Sou obreira do Grupo Jovem da IURD da sede de Montes Claros/ MG e recentemente assumi o Grupo de Mídia.Minha intenção é mostrar o trabalho realizado e divulgar a palavra de Deus.
Deixem aí as dúvidas, críticas e sujestões.
Sempre que pudermos deixaremos postadas as novidades.
Obreira Jéssica Tauana

domingo, 28 de novembro de 2010

Vida Social x Pais || Eis a questão!

É mais comum, hoje em dia, você ver e perceber um entrosamento maior e melhor entre pais e filhos. Mas, você já parou para pensar se esse convívio tão próximo, em que os pais participam de todas as atividades juntos, saindo para fazer companhia à turma do seu filho e aproveitando para opinar demasiadamente nas atitudes comportamentais dele, pode ser prejudicial ou saudável?
“Primeiramente devemos investigar as experiências de vida destes pais na adolescência. Muitas vezes, eles foram privados de vivenciar momentos importantes desta etapa, por muitas razões, como por exemplo, início de trabalho precoce, insegurança, imaturidade, pais severos e rígidos, ou até mesmo outros indícios”, alerta Ana Paula Clemente, psicóloga e membro da Equipe de Diagnóstico e Atendimento Clínico (Edac).
Segundo a especialista, por conta dos pais serem privados, muitas vezes, eles se identificam com o momento atual vivido pelos filhos e resgatam antigas necessidades e desejos não supridos em outras épocas. Outro aspecto, muito comum, é a negação do envelhecimento, a vontade de permanecer jovem e resistir às mudanças trazidas por cada fase etária. A observação do desenvolvimento dos filhos pode gerar um mal-estar nos pais e uma angústia associada a este crescimento, e consequentemente levar a uma reflexão sobre os caminhos tomados ao decorrer da vida.
“Por estas razões, os pais podem abdicar de seus papéis desempenhados até o momento, de cuidadores, educadores e formadores, e se transformarem apenas em ‘colegas’, com comportamentos imaturos, infantis e em situações mais graves, em que eles competem com os filhos”, aponta Ana Paula. Nesse caso, em muitas famílias percebe-se a inversão de papéis, como por exemplo, os adolescentes imporem limites e regras aos pais.
É importante saber que a presença excessiva dos pais intervém na vida social dos filhos e vice versa, como em qualquer outra relação afetiva, quando a liberdade e individualidade de cada um não é respeitada. Nesse caso, tanto os pais como os filhos devem ter seus momentos vividos individualmente, e saberem que nem tudo deve ser compartilhado.
Segundo a psicóloga, muitos pais interferem na esfera social da vida do filho por superproteção, preocupação ou para reviverem uma adolescência idealizada e não completa. “Em todos os casos deve-se respeitar os limites de cada um e as consequências dos próprios atos. Tanto superprotegendo, como sendo ‘colegas’, os pais não favorecem o desenvolvimento e amadurecimento destes adolescentes”, alerta.
Portanto, PAIS, controlem-se!
Obr. Tárlley

Nenhum comentário:

Postar um comentário

deixe apenas comentários sobre o blog. Orientações mandar para midia.universal@yahoo.com.br que nós responderemos o mais rapido possivel.